data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Renan Mattos (Diário)
Há 12 anos com a produção interrompida, guardada no imaginário de muitos santa-marienses, a Cyrillinha voltou a ser comercializada, nesta segunda-feira, na cidade. O local escolhido para as primeiras vendas foi a confeitaria Copacabana, no Calçadão, que funciona há 97 anos e, antigamente, era um tradicional ponto de encontro para o consumo da bebida.
As primeiras 120 garrafas de vidro de 275 mililitros (ml) chegaram ao local por volta das 11h30min. Antes das 16h, praticamente todas as unidades já haviam sido comercializadas pelo preço de R$ 4. Durante a tarde, o clima era de saudosismo entre os clientes. Em mais da metade das mesas, a garrafa com a bebida, feita a base do óleo da casca da laranja, resultando em um tom alaranjado claro, estava presente. A maioria dos clientes preferiu tomar na própria garrafa, dispensando os copos de vidro.
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Sentado ao fundo da confeitaria, o advogado Marcelo Machado, 53 anos, tomavam o refrigerante junto ao filho, Pedro Machado, 6 anos. Em função da idade, foi a primeira vez que Pedro provou uma Cyrillinha, que era presença confirmada nos aniversários de quando o pai era criança.
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- Tomo desde muito novo. Me lembra dos meus aniversários. Olhando as fotos, a Cyrillinha estava na mesma. O gosto é muito parecido. Diria que é 98% do gosto original. Alguma coisinha que, até talvez eu, tenha mudado de paladar. É praticamente igual - enfatiza o advogado, ao comparar com o refrigerante que era produzido na fábrica antes de 2008.
Durante a tarde, os três empresários responsáveis pela reabertura da fábrica do Bairro Perpétuo Socorro foram até a confeitaria acompanhar o feedback dos clientes que, em maioria absoluta, foi positivo.
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- É uma satisfação muito grande estarmos aqui hoje. A Copacabana simboliza uma história de tradição em Santa Maria, que se une à Cyrillinha, que, após ficar fora do mercado, retorna com o mesmo sabor e com uma qualidade superior até a que era anteriormente - afirma o empresário Luiz Marchezan, ao lado dos sócios José Antônio Saccol e Lairton Padoin.
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NOS MERCADOS
No início das vendas, estará disponível aos consumidores, além da Cyrillinha da casca da laranja, a Cyrilla à base de suco de laranja, Guaraná, Gasosa Limão e Tônica. A exceção fica por conta da Cyrillinha, que é vendida exclusivamente na garrafa de vidro. Segundo os proprietários da empresa, a partir desta quinta-feira, provavelmente, os produtos já estarão disponíveis nas maiores redes de supermercado de Santa Maria. Depois, a intenção da marca é expandir a atuação para cidades próximas.
- Estamos iniciando o processo de formação de estoque e, evidentemente, vamos priorizar o abastecimento e atendimento dos principais pontos de venda de Santa Maria. A partir daí, em um segundo momento, a gente pode abrir o mercado para cidades vizinhas. Esperamos que a gente tenha que ampliar a produção em breve - enfatiza José Antônio Saccol.
Inicialmente, o foco está nos refrigerantes. Contudo, no futuro, a empresa projeta a produção de bebidas alcoólicas como o licor Ouro Potável que, em 1911, foi considerado um dos melhores do mundo.